Livro Crônicas de Edgar do escritor Costa Filho, de Bacabal – MA
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O livro Crônicas de Edgar, do escritor e professor Costa Filho, membro da Academia Bacabalense de Letras (ABL), está disponibilizado para download nesta matéria pelo Portal Castro Digital. O livro reúne uma coletânea de cronicas escritas ao longo dos anos para publicações em jornais e outros meios de comunicação e agora, disponíveis em versão digital, reunidas num único arquivo, para quem gosta de se deliciar com a leitura.
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O que é crônica? É uma compilação de fatos históricos apresentados segundo a ordem de sucessão no tempo (a palavra crônica deriva do grego “chronos” que significa “tempo”) [Originalmente a crônica limitava-se a relatos verídicos e nobres; a partir do século XIX passou a refletir também a vida social, a política, os costumes, o cotidiano etc.]. Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados a arte, esporte, ciência etc. Definição por Google e site Significados.com.br.
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Veja abaixo o trecho de O Casal e o WhatsApp, uma das crônicas de Edgar:
“Mas… e o casal? O WhatsApp? “Ambos os três” são para mim, antitéticos. Sobre o casal, tenho que não há poesia mais doce, cena mais significativa. Aquelas duas almas: ela gorda e clara, ele magro, ambos nem feios, nem bonitos, mas felizes; ela a ser seduzida pelo seu próprio homem, na Rua Frederico Leda, próximo ao colégio Leda Tajra, à sombra da tarde em sua porta, numa cena rústica, pública e nobre. Depois tive de vê-la ainda, por ali, mais gorda ainda, grávida, talvez, a pedalar sua bicicleta rumo ao seu doce lar. Não sei bem por que, mas isso ainda me faz refletir o conceito de beleza e felicidade, sobretudo o de felicidade. Mas como supõe o leitor, não havia entre eles celular, WhatsApp, nem outro aplicativo, que não fosse a Humanus chemiae (química humana). A febre digital ainda não era epidemia. Agora dá até para afirmar: era justamente isso que proporcionava aquele aconchego conjugal. Já nas reuniões de que participo desde as escolares às literárias, o modus vivendi é o que tu já sabes, leitor. Cada máquina conectada na Net, desligada da pauta, a tirar selfies, a criar “ilhas humanas”… Respiro fundo… E, a propósito, aproveito o ensejo para desculpar-me com meus colegas, por não ter ainda esse aplicativo tão top, tão interativo, tão distanciador de humanos… Mas prometo que vou adquiri-lo.”
►Clique aqui para fazer o download do livro Crônicas de Edgar, por Costa Filho
Formato PDF, tamanho 2MB.
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