Homenagem ao poeta José Chagas (in memoriam) – Por Izanir Gardenia*
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Dos muitos Josés que conheci
O das Chagas foi o que mais aplaudi
Por sua genialidade
E grande poder de persuasão
versejador por natureza
enalteceu o Maranhão.
Sua paixão duradoura
pela perspicaz poesia
ficarão registradas
na maré da memória
De quem o aplaudia.
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Violeiro sem viola
É este poeta cantor
Que nos azulejos do tempo
Sua história registrou.
Vindo da Paraíba
Da cidade Piancó,
Já se fazia poeta
Mas não poeta de um mote só.
No colégio do vento
Aprendeu uma lição
Que no exame da vida
Ninguém cola não
E na tabuada da memória
O que há é provação.
Na canção da expectativa
Homem e poema se unem com ardor.
Numa antologia poética
Antropoema ou signo da humana dor?
Cem anos de infância
ou o poeta e o rio
É uma das muitas obras
que teceu fio-a-fio.
Buscando inspiração
Nos telhados de São Luís
Ou nas armas e nos barões assinalados
Assim ele era feliz.

O discurso da ponte
Era a pedra de assunto
Deste poeta cronista
Que tinha anseios profundos.
Patrimônio da human(a) idade
Serão seus versos benditos.
Que de lavra e palavra
Cheguem a ser o que é:
Lavra, lava, lavra.
Natureza e fé.
És poeta, és José, és Chagas
És cura, és tempo, és história
És o nó que não desata
A cor do puro que ficará na memória.
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*Izanir Gardenia Silva Sousa é graduada em Letras e professora da rede estadual de ensino no município de Pedreiras – MA.
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