Reflexão: ser professor(a) ou educador(a) – Por David Morais*
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Conversando, interagindo ou apenas presenciando a fala de colegas de ”profissão“, – já que disseram que nem somos profissão e sim atividade funcional – percebi o quanto tal atividade está desvalorizada e sem incentivos.
Uma vez que, ouvi professor(a) dizendo que trabalha, trabalha e trabalha e se o filho(a) tiver o desejo de ser professor(a) leva é uma popular pisa, surra.
Tal constatação é estarrecedora, pois somos professores e consequentemente formadores de opinião. Além do mais, prometer uma pisa para filhos que quiserem seguir o magistério é sinal de aversão ao extremo a essa atividade.
Por isso, urge a necessidade de uma valorização imediata, do pagamento do piso nacional e por que não de uma elevação do piso e um melhor salário, bem como de uma melhor gestão e comprometimento governamental para que assim esse quadro haja a possibilidade de alteração do atual quadro.
Procuro com estas poucas palavras suscitar o debate, pois preciso a cada dia entender e valorizar ainda mais a minha profissão. Já disse uma vez que almejo ser jequitibá – forte e resistente – um educador que promove reflexão e transformação. No entanto, fico pensando se também quero que a minha filha Maísa que tem 4 anos, em breve venha a ser uma professora ou quiçá uma educadora.
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*David Morais – professor de Língua Portuguesa da rede estadual de ensino do Maranhão e coordenador do Fórum Sobre a Negritude.
Neste dia do professor(a) – 15 de outubro – o Portal Castro Digital deseja não apenas um excelente dia, mas confiante em Deus, que todos esses profissionais alcancem a realização de seus sonhos. E mais, que sejamos não apenas professores(as), mas também educadores(as)!
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