A máfia dos concursos de prefeituras em anos de eleições
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Neste ano de 2012 acontecem as eleições municipais, em que eleitores de mais de 5 mil cidades do Brasil escolhem prefeitos e vereadores para comandarem o munícipio por quatro anos. Enquanto isso, os prefeitos que ainda estão no poder, escolhem pessoas para trabalharem na prefeitura pelo resto da vida.
Essa escolha é feita através do concurso público. Mas espere, o concurso público não é um instrumento legal para que pessoas entrem no serviço público após serem aprovadas pelo conhecimento que têm? Sim, é isso mesmo, mas na prática não é isso que acontece.
Prestes a serem realizadas as eleições 2012, são inúmeras as cidades do Brasil que estão realizando concursos. Os prefeitos passam os três primeiros anos de administração somente contratando pessoas, apenas no quarto ano, descobrem que a prefeitura deve fazer um concurso.
Seria absolutamente normal, mas esses concursos são de ‘cartas marcadas’, ou seja, o prefeito está saindo da prefeitura, não poderá mais contratar no ano seguinte, então usa o concurso como instrumento legal para dá emprego aos seus aliados. E na maioria das vezes, contratam empresas desconhecidas para aplicar as provas, assim podem manipular o resultado do concurso a vontade.
Alguns prefeitos criam cargos nos concursos em que só os parentes ou aliados possuem a formação específica para ocupá-los. E o pior de tudo: a Justiça parece ser cega, ou muito injusta, porque não ver, ou quando ver não toma providências eficientes.
E considerando que, no Brasil a cada dia cresce o desemprego e aumenta o interesse por concursos, as pessoas que realmente têm conhecimento e esperam conquistar uma vaga, ficam a ver navios. Dessa forma os prefeitos fazem do concurso público em anos de eleições uma verdadeira máfia.
me lembrei de uma cidade bem próxima, com uma unica vaga super bem remunerada a um enfermeiro auditor, coincidentemente exigindo a mesma formação que a primeira dama daquele município possuia.