Exército do Brasil testa defesa virtual
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O Exército brasileiro está fazendo testes para defender as redes de dados brasileiras contra tentativas de ataque e sobrecargas durante grandes eventos, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O primeiro deles acontecerá na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontece neste mês de junho.
O CDCiber (Centro de Defesa Cibernética) é o órgão do Exército brasileiro responsável pela defesa virtual. O centro coordena e integra as ações de órgãos como Marinha, Aeronáutica e Polícia Federal na proteção às redes de dados do evento. Estarão sob monitoramento a rede da própria ONU (Organização das Nações Unidas) e as que estão sendo usadas pelas forças de segurança, por exemplo.
Além dos problemas causados por “fonte humana”, o CDCiber também deve monitorar problemas técnicos das redes envolvidas no evento.
No local do evento, funcionará o Centro de Monitoramento Cibernético, com especialistas dos diversos órgãos envolvidos na proteção das redes, segundo o major Alexandre Lara, assessor de comunicação do centro. Lara não quis revelar quantas pessoas estão envolvidas na iniciativa.
Se forem identificados problemas na rede, a função do centro será apenas trata-los, e não fazer algum tipo de contra-ataque, explica Lara. “Faremos apenas a defesa dos dados.”
Em dezembro de 2008, o governo aprovou a “estratégia nacional de defesa”, que menciona a necessidade de existir um órgão que governe as questões do setor cibernético. Em 2009, ficou decidido que o Exército cuidaria disso e, em 2010, foi criado o núcleo de defesa cibernética. Já em 2010, o centro começou a coordenar os setores envolvidos em atividades cibernéticas. A conferência Rio+20 testará essas estratégias pela primeira vez.
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Referência: com informações do Portal G1.
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