Acesso ao ensino superior no Maranhão cresceu mais de 300%, mas 16% das crianças não sabem ler
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O IBGE constatou, de acordo com os dados do último censo de 2010, que o acesso ao ensino superior no Maranhão cresceu mais de 300% em 10 anos (2000-2010).
O surgimento de faculdades particulares, a descentralização do ensino – que só existia praticamente em São Luís e em Imperatriz – e o aumento da oferta de vagas nas universidades públicas são as principais razões desse crescimento.
Ao analisar o crescimento no acesso ao ensino superior, entre os anos 2000 e 2010, o estado ocupa o 4º lugar no ranking dos cidadãos diplomados. Segundo a pesquisa, o nível de escolaridade também aumentou, já que 96% dos maranhenses com idade entre 7 e 14 anos frequentam a escola.
Mas o levantamento revela um problema na educação básica: embora estejam matriculados, quase 35% dos alunos entre 7 a 9 anos ainda são analfabetos; assim como mais da metade dos idosos (53,9%) no Maranhão. A taxa de analfabetismo teve uma queda de 27% no Estado comparada à situação do ano 2000. No país, a redução foi de quase 30%.
E mais: no Maranhão, a proporção de crianças de 10 anos de idade que não sabiam ler e escrever é estimado em 16,4%, perdendo apenas para Alagoas, com 17,8%.
Os dados apontam também que a população rural é a mais afetada pela falta de instrução.
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Referência: G1 Maranhão.
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