Drogas sintéticas “não são ilegais”
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Maconha, cocaína e crack são exemplos de drogas que são combatidas o tempo todo, pois são ilegais. Ser pego com esses tipos de drogas é cadeia na certa. Mas enquanto isso, um novo tipo de droga entram no Brasil e são consumidas livremente. São as chamadas drogas sintéticas ou legal highs, conhecidas também como drogas disfarçadas.
As drogas sintéticas são substâncias criadas em laboratório que imitam o efeito das drogas já conhecidas. Mas como possuem uma fórmula recém criada, essas drogas ainda não estão na lista de entorpecentes. E por isso não são combatidas.
É possível comprar as drogas sintéticas através de diversos sites na internet que prometem entregar o produto em qualquer lugar do mundo. E nos Estados Unidos e Europa, existem lojas físicas que vendem uma diversidade dessas drogas.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão responsável pela classificação das drogas em legal ou ilegal. Enquanto a Anvisa analisa uma droga, processo que dura cerca de dois meses, diversas outras surgem paralelamente, sendo praticamente impossível classificar e catalogar dodas as drogas.
Um relatório publicado este mês pela União Europeia, afirma que a cada semana uma nova droga sintética é criada no mundo. Mas no Brasil, nos últimos cinco anos, apenas sete substâncias foram identificadas e entraram para a lista das proibidas.
Está claro então que existe um monte de substancias perigosas circulando por aí que ainda não são chamadas de drogas. Mas o que acontece se alguém é pego com uma delas? Simples: nquanto uma substância não é classificada ou como controlada, ou como proibida, não há nenhum crime nem envolvendo a utilização ou a venda daquela substância.
Cultivar maconha e cocaina é coisa do passado. É mais fácil desenvolver uma droga num laboratório e vendê-la para todo planeta através da internet enquanto ela é legal. É a velocidade da tecnologia ajudando a impulsionar o comércio de drogas e destruir a vida de milhares de pessoas.
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