A lenda da EMA
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Voltamos a nos aproximar do período chuvoso que é um período totalmente previsível desde muito e muito anos. Através da Lenda da EMA podemos constatar tais fatos, onde nossa diversidade cultural se aflora no mundo índigena, especificamente os índios Guaranis, mesmo que seja impiricamente e, também os não-indíginas guiados pela Constelação do Sul.
A LENDA da EMA são os corpos celestes que constituem, na sua junção visual e imaginária, a constelação da ema, na percepção índigina, que faz surgir a figura da Ema no céu, ao leste, no anoitecer, na segunda quinzena de junho, indica o início do inverno para os índios do sul do Brasil e o começo da estação seca para os do norte. É limitada pelas constelações de Escorpião e do Cruzeiro do Sul, ou Cut’uxu. Segundo o mito guarani, o Cut’uxu segura a cabeça da ave para garantir a vida na Terra, porque, se ela se soltar, beberá toda a água do nosso planeta. Os tupis-guaranis utilizam o Cut’uxu para se orientar e determinar a duração das noites e as estações do ano.
Como se ver, diferentes culturas já sabiam deste fenômeno natural provocado nas estações do ano pela El ninâ e pelo El ninõ.
Enfim, aos nossos gestores públicos, não adianta ter só a liberdade de pensar e aguardar FPM a cada 10 (dez) dias. Tem que respeitar a cultura popular, pois esta nos ensina e nos alerta que já deveriamos ter planejado, controlado e dirmido este drama que a população riberinha sofre todos os anos e tomado medidas preventivas há muito tempo, do contrário, continuaremos fadados a nos arrastar e a nadar contra a maré.
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*Evandro Araújo – Administrador de empresas e Conselheiro do Orçamento Participativo de São Luis-MA – Contato: [email protected]
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